Segundo David Lewis (Na foto: reconhecido como o "pai do neuromarketing"): "O termo 'neuro marketing' foi cunhado na viragem do milénio. É relativamente novo. Nos Estados Unidos essa disciplina desenvolveu-se em torno de uma técnica chamada FMRI Functional Magnetic Resonance Imaging."
É por isso que o neuro marketing é importante, permite saber qual o melhor produto ou qual o melhor design. Não estamos ligados a estudos qualitativos. O nosso negócio dedica-se a questões quantitativas."
- A possibilidade obter informação fidedigna sobre os desejos dos consumidores, todos os inputs recolhidos são o espelho da sua vontade. É a possibilidade de personalização plena, cada cliente é um cliente e os dados que dispomos sobre ele demonstram a sua unicidade.
- O desenvolvimento a nível de tecnologia pode ser um constrangimento e pedir ao consumidores/ clientes para se submeterem a uma análise desta natureza, é o mesmo que pedir-lhes para nos entregarem o seu ADN...não é uma partilha fácil!
Neste exemplo trata-se de uma experiência sensorial de marketing, mas no fundo, esteve-se sempre a testar as reacções dos clientes, neste caso em relação às almofadas do IKEA! Se o Sr. Lewis tivesse estado no local, poderia ter obtido resultados interessantes, como: qual dos modelos de almofadas proporciona um melhor sono, conforto, suavidade...
"O Ikea instalou o “Sovhotell” - hotel do sono - num dos centros comerciais de Estocolmo. O Sovohotell tem um balcão na recepção onde os hóspedes podem solicitar 15 minutos de uma “soneca” e é-lhes entregue uma máscara para os olhos e uns auriculares para que não ouçam o barulho típico de um centro comercial. Têm ainda acesso a vários tipos de almofadas para que possam disfrutar de diferentes estilos de sono." (http://www.brandingsensorial.com/?tag=neuromarketing)
Esta iniciativa teve como objectivo: assegurar que os clientes possam sentir a marca num ambiente diferente através de uma experiência que não está directamente relacionada com o consumo mas que simultaneamente permite aos clientes se relacionarem com os produtos.
Fonte: Revista Exame (Marketing: O espelho da mente - Inês Cunha Direito Sexta-feira , 1 Fevereiro 2008
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